Comecei Fevereiro com uma atividade que tinha definido em Janeiro, mas que por inércia, falta de vontade entre tantos outros falsos pretextos não a realizei.
E que atividade é essa?
Arrumar o guarda-fatos.
Perceber o que estou a usar, o que não uso há muito tempo e se faz sentido guardar ou dar, organizá-lo.
Costumo arrumar o guarda-fatos mais ou menos duas vezes por ano, e quando digo arrumar, é tirar tudo o que existe lá dentro e fazer esta seleção.
Por norma o mote para o arrumar é olhar para a roupa e estar “farta” de ver sempre as mesmas peças e fazer sempre as mesmas conjugações.
Desta vez não foi exceção, na passada segunda-feira lá estava eu a olhar para o guarda fatos sem saber o que vestir.
Eu, o guarda-fatos e toda uma neura.
Tirei tudo o que existia dentro do armário e cómodas (roupa minha e do André). Algumas coisas dei à minha irmã (ela que este ano tem lucrado bastante à minha conta), outras coisas coloquei num saco para dar, não sem antes passar no filtro da minha mãe e por norma no da Vera.
Reorganizei a disposição das coisas. Tinha peças de Verão misturadas com Inverno, o que dava a ilusão de ter o guarda-fatos muito cheio, mas na verdade metade daquelas peças não se adequam a esta estação. As de Verão foram para o guarda-fatos do quarto da Maria e as de Inverno e meia estação (que dá para usar nestes dias mais quentinhos) ficaram no meu quarto.
Encontrei algumas peças que já não me lembrava que tinha, dispus a roupa com uma ordem diferente e de repente parece que não são as mesmas peças.
Para terminar encomendei duas camisas e uma blusa, que chegaram hoje, só para dar um ar mais compostinho à coisa.
Esta arrumação dos armários, para mim, serve não só para limpar o armário das coisas que já não uso e ficar com peças que apenas façam sentido (de forma a não ter um armário cheio de roupa da qual na verdade visto apenas cinco ou seis peças), mas também porque, para mim é importante ter roupa que me faça sentir bonita, que me faça sentir bem. Mais do que vaidade, isso transmite-me confiança e aumenta a minha auto-estima.
Olho para a arrumação do guarda-fatos e faço o paralelismo de como me sinto “arrumada”. Quando tenho o armário, ou a casa mais desorganizada, também eu me sinto mais desconfortável, mais irritada, mais impaciente.
Focar-me em ter apenas as coisas que preciso e tê-las arrumadas/organizadas ajuda-me a estar organizada na vida, com menos caos e mais consciente das minhas escolhas.
Até já….
Lá se foi a minha roupa de verão… 😐
Boa ideia 😁