Despeço-me do mês de Janeiro, mês que tanto me dá e tanto me tirou, com uma partilha muito pessoal.

Neste mês de Janeiro terminei uma jornada de 365 dias, guiada pela Marta Leal (coach), para Fazer da Minha Vida Inspiração.

Isto porque, ao olhar para o ano de 2018 deveria recordá-lo como um ano fantástico e com tantos motivos para celebrar, foi o ano em que casei, tive um lua de mel de sonho, entre tantas outras coisas. Mas na verdade foi um ano em que me senti a viver numa montanha russa, ora tinha momentos de grande alegria ou de grande tristeza.
No final desse ano, estava já numa fase de ruptura, no meu limite, e foi-me oferecida a oportunidade de me conhecer, de me focar em mim mesma e no meu desenvolvimento pessoal. Foi uma prenda de fim de ano que recebi com alegria, entusiasmo e algum receio do que poderia vir aí.

Assim começou a minha caminhada ao longo de 365 dias. 365 desafios diários, 365 formas de fazer a mudança, como me disse a Marta Leal.

Durante este percurso tive oportunidade de me conhecer melhor. Perceber quais eram os meus pontos fracos, e que estavam nitidamente a ter um grande destaque na minha vida, e os meus pontos fortes que estavam esquecidos a um canto.
Este ano permitiu-me crescer enquanto pessoa, tornar-me mais completa, mais presente, mais grata por tudo aquilo que tenho e que nem sabia que tinha.

Descobri que não preciso de ter tudo o que os outros têm para ser feliz, precisava apenas de descobrir o que é que na realidade eu precisava para ser feliz.
Olhando agora para trás, consigo perceber que era demasiado impulsiva, queria tudo aqui e agora, o que nem sempre levava a decisões mais acertadas.

Ainda que em processo de aprendizagem e adaptação, pois acho que esse será uma constante, hoje tenho menos receio do desconhecido e das adversidades. Menos medo de arriscar e sobretudo capacidade para partilhar com os outros os meus medos e receios, sem que isso se torne num peso demasiado grande para mim, ou seja causador de maior ansiedade.
Estou mais consciente de mim, e dou por mim a pensar e a ver novas perspectivas sobre um mesmo aspecto. E penso, que isto há uns meses atrás era algo impensável para mim.

Neste momento a minha vida é uma inspiração porque me descobri. E não pode haver maior inspiração do que sermos fieis a nós próprios, sermos nós sem máscaras. Sermos autênticos. Sermos a nossa melhor versão.

Obrigada Marta pela caminhada, obrigada Vera pelo impulso.

Até já….