Já tanto se tem lido e dito sobre este tema, que parece desnecessário escrever um post sobre isso. Mas a verdade é que reforçar as medidas e os cuidados que devemos ter nunca é demais.
Até esta terça-feira quando me perguntavam sobre o COVID-19, simplesmente respondia que era algo que não me assustava, que não era assim tão diferente de uma qualquer outra doença infecciosa com transmissão por gotículas e que a comunicação social é que estava a fazer demasiado alarido em torno disto, focando-se apenas no sensacionalismo.
Mantenho a minha posição de que a comunicação social estava sedenta que o coronavírus chegasse a Portugal, e que as primeiras notícias eram mesmo sensacionalistas, focando o conteúdo da informação apenas ao número de infectados e mortos, em vez de, igualmente, passarem mensagens de prevenção.
Mas, ao dia de hoje, assumo que estava a encarar o assunto de uma forma bastante leviana.
Não porque tenha medo da manifestação do coronavírus em mim, mas na possibilidade de eu ser um veículo na transmissão dele até outras pessoas, começando pela minha Maria com apenas 5 meses, até à bisa São com 92 anos, passando por todo um conjunto de pessoas com quem me cruzo todos os dias.
E porque não temos meios físicos e humanos para dar resposta a todos os casos. E o problema reside essencialmente aí, subitamente estamos todos a adoecer ao mesmo tempo. Não temos recursos para dar uma resposta eficaz a tantos pedidos de ajuda.
Neste momento, como já o disse, tenho a sorte de estar em casa. Desde que a Maria nasceu que as idas à rua são mais ponderadas, não por receio de ela ficar doente, mas pela gestão da coisa (é ovinho, é mochila, é a minha mala, é…). Temos estado mais resguardadas e assim nos vamos manter.
Vamos sem dúvida seguir as indicações da DGS, porque travar o COVID-19 passa por cada um de nós. Vivemos em sociedade, temos de ter condutas que se coadunem com isso mesmo, tem que haver a responsabilidade social, que passa por comportamentos tão simples como:
* Manter a calma, ser racional e consciente, nada de histerias, e de comportamentos egoístas e reveladores de pouca inteligência como ir para o supermercado e levar tudo o que precisa e o que não precisa;
* Seguir as indicações da DGS, se é para estar de quarentena, não é para ir para a praia – por muito bom que esteja o dia – para o cinema, centros comerciais e afins para conviver;
* Procurar ficar em casa, sair quando for realmente necessário;
* Procurar estar informado, com informação de fontes fidedignas (não venham com as mezinhas da água com alho, suster a respiração e afins);
* Perante algum sintoma ligar para a linha de saúde 24 (808 24 24 24), evitar hospitais;
* Praticar boas práticas no controlo e prevenção da infeção, nomeadamente a LAVAGEM DAS MÃOS.
E é isto…
Cuidem da vossa saúde e de todos aqueles que estão à vossa volta.
Até já…