Gostaria de ler muito mais do que aquilo que leio, mas acabo por ser apanhada na teia do dia-a-dia e nem num livro peguei.
No ano de 2022 li seis livros, o que apesar de não serem muitos, considero ainda assim um número simpático. Para este ano estipulei a mesma meta, que espero conseguir atingir.
No entanto, tenho sempre muita dificuldade em escolher um livro para ler, o mesmo se aplica a séries. Tenho receio de não gostar, de não me estimular e ter mesmo de deixar a leitura a meio.
Assim, decidi partilhar com vocês, caso sejam como eu, as leituras que fiz e a minha opinião sobre as mesmas.
Vamos lá, então.
Amor Cruel – Collen Hoover. Esta autora esteve em altas em 2022, em qualquer livraria ela aparecia em destaque, assim como nas redes sociais, alguém andava a ler um livro dela. Comprei este livro no aeroporto (adoro comprar livros no aeroporto, sinto mesmo que entro no espírito férias) e segui viagem. Escrita e leitura muito fácil, história muito simples e sem grande profundidade. É uma leitura “levezinha”.
Lá Onde o Vento Chora – Delia Owens. Este livro foi super falado, e foi mesmo adaptado ao cinema. Ao início foi uma leitura difícil para mim, pelo contexto da personagem, mas depois prendeu-me, e é sem dúvida um ótimo livro. Incrivelmente não vi a adaptação em filme.
Último Olhar – Miguel Sousa Tavares. Quem me conhece sabe que não sou uma entusiasta deste autor e muito menos das suas análises e comentários. Ainda assim, sugerido pela minha mãe decidi dar uma oportunidade. Tive de o começar a ler duas vezes. Da primeira vez não estava pronta para ter o Covid como tema central, agora que o conseguimos ter um pouquinho mais distanciado. É um livro que se lê bem, e faz a ponte entre vários momentos históricos e personagens muito dispares entre si.
A Desordem Natural das Coisas – Margarida Rebelo Pinto. O nome surgiu atrativo, mas já o livro em si é um não recomendo de todo. Senti-me a estupidificar com a história e a cada página que lia. Um aglomerado de frases e pensamentos pré-construídos ocos de conteúdo. Não me consegui identificar em nada, não me trouxe nada de novo nem de construtivo.
A Hora Mágica – Kristin Hannah. Mete respeito pelo seu tamanho, mas lê-se muito rapidamente. Escrita e história cativante. Gostei muito de o ler e estava ansiosa para chegar ao final e descobrir o desenlace. Aconselho.
Chuva Miúda – Luís Landero. Relações familiares, perceção e como vivenciamos determinados acontecimentos são o mote deste livro. Começa bem, mas a meio torna-se muito narrativo, e a verdade é que o andei a “mastigar” mais tempo do que o que queria, mas no final retoma o tom inicial e torna-se mais apelativo. Ainda assim é um livro interessante.
Este ano vou começar com O Prodígio de Emma Donoghue, cruzei-me com o fime na Netflix e percebi que tinha comprado o livro na Feira do Livro, e decidi que prefiro ler primeiro o livro.