Andava para escrever este post há algum tempo, na verdade na minha cabeça já foi escrito e rescrito algumas vezes. Desta vez passou para o “papel” ou antes para o digital (por duas vezes, pois a Maria decidiu apagar parte desta publicação).

Nunca fui uma praticante exemplar de exercício físico, mas a realidade é que de uma forma ou de outra, sempre fui realizando alguma atividade.
Depois de ter cumprido o período recomendado de repouso do pós parto, estava na altura de me começar a mexer. Adiei essa decisão até Janeiro e fiz dela, assim como tantas outras pessoas, uma resolução para este ano.

Comecei por experimentar as aulas de exercício do Centro de Pré e Pós Parto. Foi lá que fiz o curso de preparação para o parto, era lá que pesava a Maria e é com eles que faço o Yoga para bebés. As aulas eram ótimas, têm o benefício de se poder levar os bebés, pois têm uma enfermeira e uma ama para cuidarem deles durante a aula, mas exigia muita disponibilidade da minha parte. Ou seja, se tivesse uma aula às 15h, precisava de começar a preparar a saída de casa por volta das 14h, entre vestir-me a mim e à Maria, assim como preparar o malote. Tinha de sair de casa por volta das 14:30, para fazer 20 minutos de viagem e ter 10 min para procurar estacionamento, tirar a Maria do carro, levá-la a ela e ao malote. Depois fazia a aula até as 15:50, mais coisa menos coisa, sair de lá e regressar a casa, ia bater lá para as 16:30/17h, pois provavelmente ainda teria de dar maminha no Centro. E assim precisava de 2:30/3h, no total, para fazer uma aula.
Percebi logo que não ia funcionar para mim, queria começar a fazer exercício mas sem ter que despender assim tanto tempo. E quando chovia era um filme.

A solução estava mesmo à minha frente, falei com a Ângela, que me fez um plano adaptado à minha condição, com o compromisso de o realizar pelo menos 3x /semana. E assim foi, comecei no final de Fevereiro e cá me mantenho. Entretanto com o amigo Covid e a quarentena os treinos passaram a ser feitos ora em grupo, ora individualmente através do Whatsapp.

Devo confessar que no início me custou bastante, e ainda custa. Há dias em que estamos mais motivados, outros menos. E sem dúvida que treinar ao ar livre, traz toda uma motivação extra. Mas para mim treinar em casa funciona bem.
Se o treino é de 30 min, 45 min ou 50 min esse é o tempo que eu preciso.
Desde meados de Março temos treinado 5x por semana, algo inédito para mim, coisa que não fazia desde os tempos em que nadava, e já lá vão alguns, muitos anos.

Os treinos todos os dias são diferentes, ora é HIIT, ora é treino localizado, condicionamento total, cárdio, entre outros que não sei nomear, mas que a Ângela sabe bem como aplicar.
Comprei apenas uns halteres de 2kg, uns halteres ajustáveis para os tornozelos de 1,5 kg, um tapete (que já está todo destruído), umas mini-bandas que ainda não usámos e um step (usava inicialmente quando fazia o plano sozinha) e com este material consegue-se fazer um grande leque de exercícios.

Estou em casa, não tenho de perder tempo em deslocações e em logísticas com a Maria. Esta solução está perfeita para mim. É para manter. Apesar de não ter perdido peso nenhum, sinto-me mais ativa e com mais energia, coisa que bem preciso para acompanhar a pedalada da miúda cá de casa.
Claro que quero perder peso, mas essa é uma questão que vou ter de resolver com a ajuda de uma nutricionista. Não estou a conseguir fechar a boca sozinha.

Bons treinos!
Até já…